16 de janeiro de 2014



Para que serve a Psicanálise? Quando procurar um Psicanalista?

 

 

 

A Psicanálise serve para tratar, reduzir, amenizar e curar as dores da alma. Auxilia a reencontrar o sentido da sua vida, do existir, em decorrências das perdas, conflitos e desilusões que ocorrem hoje ou foram acumuladas no decorrer dos anos.
A audição da própria história em um relacionamento empático e confiável – com a técnica psicanalítica – proporciona a percepção e a reorientação de si mesmo. Promove a descoberta que a fórmula mágica da felicidade está na ressignificação das escolhas que fazemos das falsas expectativas que geramos, das angústias que não sabemos diluir, nos padrões inconscientes que buscamos, ou seja, a fórmula mágica – que não se encontra em nenhuma prateleira – está no amadurecimento emocional, na autoestima equilibrada, no uso da criatividade edificante, nas escolhas responsáveis que fazemos e na adaptação com a realidade da vida e na ressignificação do passado.
A Psicanálise não busca resolver os sintomas de forma superficial, de forma paliativa e temporária, mas encontrar sua causa, e a transformar de forma profunda e duradoura, a fim dela não se deslocar para outras áreas da vida. Quanto tempo demora? Depende da própria individualidade, do seu desejo de mudança e amadurecimento psicoemocional.
Quando procurar um Psicanalista?
Navegando na contramão da banalização do ser humano, frente às terapias medicamentosas rápidas e de baixo custo – há situações da necessidade efetiva do medicamento – fruto da cultura do consumo, da eficiência da produtividade, do prazer pelo gozo, da onipotência mercantilista, do amortecimento sensorial, a Psicanálise resgata e valoriza o que há e mais sagrado no ser humano, além da sua humanidade: sua capacidade em expressar seus sentimentos e emoções frente seus desejos e as experiências vivenciadas!
Ampliando o entendimento, deve fazer análise quem passa por situações de tristezas, depressão, estresse, tem ou teve perdas não superadas, (materiais, financeiras, amorosas), sofre de fobias, está vivendo sobre forte pressão nos relacionamentos intra e interpessoal, tem um padrão de comportamento que só traz angústia e sofrimento, sofre de doenças psicossomáticas, de dependência química, é familiar ou convive diretamente com um dependente químico, tem problemas no relacionamento amoroso.
Quando se avizinham os sintomas do chamado “mal estar da sociedade contemporânea”, o momento é certo! Os sintomas de pressão começam a se tornarem insuportáveis e deprimentes, observados quando:
   A individualidade competitiva e onipotente se sobrepõe aos valores éticos e morais que devem brindar seu caminho da individualização;
    A desconfiança torna-se severa inimiga, degolando a afetividade nas relações e buscando o isolamento emocional e social, pelo medo da usurpação de si mesmo;
    A agressividade, a prepotência e a arrogância, permeiam o vocabulário trivial, e inconsciente, e tem-se o desejo da destrutividade do outro ou de si mesmo – como um sentimento de aniquilamento que aniquila o diferente; diferente o outro ou o diferente dentro de si mesmo;
   Quando a autossuficiência já nos concedeu o dom de super-homens e super-mulheres, imunes, superiores, seres perfeitos e destinados a serem servidos e obedecidos, por pura ambição ou formação reativa do complexo de inferioridade inconsciente;
   Quando a afetividade esvaiu-se em meio a pensamentos obsessivos e atitudes compulsivas, como uma medida de sufocamento sensorial nas relações, deixando de sentir e refletir, e passando a reagir, como uma forma de controlar emoções, objetivando não mais pensar ou agir;
   Quando a onipotência narcísica inicia seu processo de desagregação psicoemocional, rompendo as relações na família, no trabalho na vida social e consigo mesmo;
    Quando insisto em querer e manter de qualquer forma aquele objeto (pessoa, coisas), como único capaz de dar a paz e a felicidade que não tenho, numa explícita demonstração de apego e dependência emocional;
    Quando a consciência – o superego – que busca nos defender – se volta contra a própria pessoa, promovendo uma punição física ou psíquica, materializada principalmente em doenças psicossomáticas e neuroses diversas;
    Quando, fechado em suas fantasias fantasmagóricas, esta inundou a realidade, a ponto de afogá-la, produzindo sintomas psicopatológicos;
    Quando as defesas para me manter em cima são puramente regressões infantis, a fim de manter a onipotência, numa clara defesa instintiva e primitiva;
    Quando pouco importo pelos sentimentos do outro, servindo-se este apenas como um objeto, uma coisa, para alcançar meus objetivos de gozo e supremacia narcísica;
    Quando não consigo controlar o impulso – o desejo, forte, poderoso, dominador e avassalador – e me entrego, dementado a sua realização imediata e aliviadora, para logo em seguida buscá-lo de forma desenfreada;
Abaixo algumas ampliações
 Angústias sem “causa” aparente, Doenças Psicossomáticas, Transtornos de Personalidade,  Solidão ,   Dependência Química ,   Dependência química  ,  Perda Afetiva   , Dependência emocional ,   Luto ,   Transtorno Obsessivo Compulso – TOC ,   Depressão ,   Estresse ,   Ansiedade  ,  Síndrome do Pânico  ,  Fobias  , Dificuldades familiares   , Conflitos no Casamento,    Separações do casal ,   Timidez,    Baixa autoestima,    Transtornos do orgasmo,    Comportamento autodestrutivo,    Problemas no trabalho ou estudo.
Psicanálise & Terapia
Mozart Monte
Associação Brasileira de Medicina Psicossomática
Psicanalista Crpa1171010br
Clínica Ser

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