Hoje fui visitar uma escola e quando lá cheguei havia um aluno do 9º ano
(antiga 8ª série) na sala da Diretora. Aguardei que ela fizesse o
atendimento dele e quando o aluno retornou à sala de aula, busquei saber
qual ocorrência havia determinado sua visita à Diretoria.
A
Diretora relatou que o aluno foi encaminhado por dois professores devido
ao mau comportamento em classe, marcado por uma agressividade gratuita,
principalmente com os professores homens e (descobrimos mais tarde, ao
analisarmos melhor a situação), com os professores carecas.
No
decorrer do dia a mãe do aluno compareceu à escola e relatou para a
Diretora que o filho estava assim desde que ela havia “juntado as
escovas” com o João.
Detalhe importante: o João é careca.
Coincidência? Não! Transferência.
O fenômeno da Transferência faz parte da vida de todo ser humano. É
irreprimível, pois a pulsão é irreprimível! Segundo Freud é o maior
processo da vida. Tudo que fazemos baseia-se em identificações
inconscientes que nos levam a fazer escolhas que não sabemos de onde
vem, mas que representam projeções do material que recalcamos em nosso
inconsciente.
Só para refrescar a memória, recalcar é uma das nossas
defesas. O recalque ocorre toda vez que fugimos de algo que desejamos,
mas que vai contra os padrões estabelecidos em nosso ideal de ego
(valores morais que aprendemos ao longo de nossa vida).
Em outras
palavras Transferência é o processo pelo qual o material recalcado
“guardado” em nosso inconsciente – desejos, tendências, sentimentos,
fantasias, emoções – se atualiza sobre determinados objetos (pessoas
(marido/esposas, amizades), coisas (casa, carro, entre outros) e
sistemas (profissão, emprego, casamento, por exemplo).
A Transferência pode ocorrer por deslocamento (de sentimentos e emoções) ou por projeção (de desejos, tendências e fantasias).
Há Transferências positivas e negativas. Por exemplo: Você recebe um
elogio do seu chefe por alguma iniciativa tomada para melhorar os
processos da empresa. Ao retornar à sua sala, elogia sua secretária.
Esta é uma situação de transferência positiva. Digamos que você recebeu
uma bronca do seu chefe no meio de uma reunião. Acabou o expediente e
você foi para casa, lá chegando seu cachorro, feliz por te ver, pula em
você, que muito irado o chuta ou repreende com uma grosseria exagerada e
desnecessária. Você acabou de fazer uma transferência negativa.
Voltando ao caso do aluno agressivo com os professores carecas,
percebe-se claramente o fenômeno da Transferência por deslocamento.
O
garoto está deslocando nos professores que lembram o João a
agressividade que gostaria de usar com ele, afinal, João é o cara que
veio para atrapalhar, para “tirar” dele sua mãe, para “roubar” o amor
que deveria ser só seu (ah! o Édipo por aqui!). Na verdade o alvo da
raiva do aluno não são os professores, mas a identificação inconsciente
que ele faz quando vê a figura do João no professor. Ele está inseguro e
bravo com a situação e precisa extravasar isto de algum modo. Por
transferência, ele agride os professores, atendendo ao desejo
inconsciente de agredir o padrasto.
Cabe à mãe e ao João muita
paciência e muito amor para vencer esta situação e ajudar o garoto a
superar esta dificuldade, entendendo qual o papel do marido e do filho
na vida desta mãe. São dois amores, cada qual com suas características e
importância.
Bem... atire a primeira pedra quem nunca fez uma transferência! Ops, cuidado para não tropeçar nas pedras pelo chão!
30 de agosto de 2016
12 de agosto de 2016
Nelson
Rodrigues foi um escritor que sempre criou polêmica com os seus textos.
Várias citações dele, até hoje causam discórdia, e uma delas é: “Nem
todas mulheres gostam de apanhar, só as normais.”
Mas a verdade é que existem mulheres que gostam sim de apanhar, levar uns tapinhas (até música isso virou...), ser tratada como se fosse uma prostituta, etc. E está errado isso? Não! Cada um sabe muito bem o que quer da sua vida, e se de repente se submeter a coisas desse tipo te dá prazer (e também para quem agride, que é sádico), qual o problema disso?
Mas a verdade é que existem mulheres que gostam sim de apanhar, levar uns tapinhas (até música isso virou...), ser tratada como se fosse uma prostituta, etc. E está errado isso? Não! Cada um sabe muito bem o que quer da sua vida, e se de repente se submeter a coisas desse tipo te dá prazer (e também para quem agride, que é sádico), qual o problema disso?
A culpa e o masoquismo, tem uma ligação muito grande (como também o
sadismo), e como a grande maioria das pessoas se culpam constantemente
dos pensamentos e ações “erradas” que cometem, automaticamente elas
permitem ou criam alguma forma de sofrerem algo como forma de abrandar a
culpa que possuem. Pode parecer louco, mas resumidamente falando, é
assim. Nos punimos constantemente sem perceber, todas as vezes que nós
nos condenamos de algo que fizemos errado segundo os nossos valores.
E qual a relação disso com o sexo? Então, você já deve ter lido em alguns dos meus textos sobre a educação que geralmente as mulheres recebem quando pequenas (crianças), e que não é difícil ocorrer aquela situação da menina (seja ela criança ou adolescente) com a mão na vagina, ouvir algo do tipo “tira a mão daí, é pecado isso! É errado!”. Pronto, foi plantado na cabeça daquela menina que sentir prazer, ou se tocar é algo errado, pecaminoso, ou seja, isso gera culpa!! Preciso explicar o motivo então de algumas mulheres gostarem de serem tratadas de uma maneira “humilhante” ou gostarem de sentir dor durante o sexo? Muitas delas tem uma culpa enorme de estarem sentindo prazer naquele momento, e uma forma de redimir essa culpa é permitir ser “punida” durante a relação sexual. Isso também pode ocorrer com os homens, mas nem tanto nesse sentido de se punirem por sentirem prazer (isso não significa que não pode ocorrer), mas em relação a alguma outra culpa que sentem com coisas do dia-a-dia, ou que sentiram quando criança, e que foram taxativamente culpados por algo que fizeram.
O que é diferente, de uma mulher que não sente culpa em ter prazer, e que se “joga de cabeça” durante o sexo, possibilitando sentir prazer seja de qual maneira for, mas sem se punir por aquilo. E também existe a sensação de se sentir dominada pelo macho durante uma relação, que é biológica na mulher. Em todas as espécias, o macho domina a fêmea e praticamente a obriga a se acasalar com ele, e isso está na nossa genética, isso é natural. Todas as mulheres gostam de se sentir protegidas, dominadas, é aquilo que se diz quando um cara “tem pegada”, o que é diferente de apanhar, se sofrer...
Gostaria que vocês entendessem que em momento algum estou julgando se isso está errado ou não, mas sim abrindo para vocês essa discussão. Se para alguns de vocês, sentir algum tipo de dor ou humilhação durante o sexo for bom, relaxem e gozem!
E qual a relação disso com o sexo? Então, você já deve ter lido em alguns dos meus textos sobre a educação que geralmente as mulheres recebem quando pequenas (crianças), e que não é difícil ocorrer aquela situação da menina (seja ela criança ou adolescente) com a mão na vagina, ouvir algo do tipo “tira a mão daí, é pecado isso! É errado!”. Pronto, foi plantado na cabeça daquela menina que sentir prazer, ou se tocar é algo errado, pecaminoso, ou seja, isso gera culpa!! Preciso explicar o motivo então de algumas mulheres gostarem de serem tratadas de uma maneira “humilhante” ou gostarem de sentir dor durante o sexo? Muitas delas tem uma culpa enorme de estarem sentindo prazer naquele momento, e uma forma de redimir essa culpa é permitir ser “punida” durante a relação sexual. Isso também pode ocorrer com os homens, mas nem tanto nesse sentido de se punirem por sentirem prazer (isso não significa que não pode ocorrer), mas em relação a alguma outra culpa que sentem com coisas do dia-a-dia, ou que sentiram quando criança, e que foram taxativamente culpados por algo que fizeram.
O que é diferente, de uma mulher que não sente culpa em ter prazer, e que se “joga de cabeça” durante o sexo, possibilitando sentir prazer seja de qual maneira for, mas sem se punir por aquilo. E também existe a sensação de se sentir dominada pelo macho durante uma relação, que é biológica na mulher. Em todas as espécias, o macho domina a fêmea e praticamente a obriga a se acasalar com ele, e isso está na nossa genética, isso é natural. Todas as mulheres gostam de se sentir protegidas, dominadas, é aquilo que se diz quando um cara “tem pegada”, o que é diferente de apanhar, se sofrer...
Gostaria que vocês entendessem que em momento algum estou julgando se isso está errado ou não, mas sim abrindo para vocês essa discussão. Se para alguns de vocês, sentir algum tipo de dor ou humilhação durante o sexo for bom, relaxem e gozem!
UM SÓBRIO PEDIDO DE DESCULPAS NUNCA É DEMAIS
Temos dificuldade em pedir desculpas. Preferimos deixar que o tempo resolva as coisas. Somos educados para não deixar transparecer nossas mágoas, para passar por cima de pequenas ofensas, para engolir pequenos “sapos”; somos treinados, enfim, para tratar as pessoas que nos magoaram como se nada tivesse acontecido. Assim, quando estamos em falta com alguém, contamos que essa educação e o desejo da outra pessoa continuar de bem com a gente ajude-a a passar por cima do acontecido sem precisarmos nos retratar. Por que agimos assim? Pedir desculpas significa abandonar nossa posição e abrir mão de nossas razões para dar razão ao outro. Esse abandono e esse bater em retirada podem doer bastante quando, no conflito com alguém, a única coisa que nos resta é nossa posição e nossas razões. Numa situação de conflito, o outro em geral também nos machuca; ele também não abandona suas razões e sua posição. Na angustia e na solidão de termos sido machucados por quem não nos dá razão, a única coisa que nos resta é o apego à nossa posição e às razões que temos para também tê-lo machucado. Pode ocorrer também que o outro tenha suas razões para ficar chateado com algo que fizemos sem que a situação envolva conflito: O descumprimento de uma promessa, de um combinado, ou outra coisa qualquer que, aos seus olhos, configure uma falta nossa. Nesse caso, nossa tendência para deixar o tempo resolver as coisas é ainda maior. Fingimos que esquecemos e esperamos que o outro finja ter esquecido que fingimos ter esquecido. Amedronta-nos o fato que, nesse tipo de situação, as razões que temos para ter quebrado uma promessa ou um combinado não seriam aceitas nem por nós mesmos se estivéssemos na condição dele. E como enfrentar as cobranças de alguém quando a única coisa que temos são razões que nem nós mesmos aceitaríamos em seu lugar?
Abandonar nossa posição e abrir mão de nossas razões significa baixar a guarda e nos expor ao outro; significa abandonar uma posição bem guardada para ocupar outra que é frágil e abrir mão das próprias razões para dar razão a outra pessoa. Por medo dessas conseqüências, mantemo-nos firmes em nossa posição e em nossas razões. Mas, não percebemos que a miséria de estarmos privados da relação com o outro torna qualquer posição frágil e qualquer razão sem sentido. Não há posição mais frágil que a do isolamento afetivo e não há razão que seja suficiente quando usada para convencer a nós e ao outro que estivemos certos ao machucá-lo ou ao faltar com ele. O esforço de se manter no isolamento afetivo e de ruminar as razões que justificam nossas ações é extenuante, desgastante e nos fragiliza emocionalmente. A fragilidade emocional resultante de todo esse esforço é muito maior que a temida por nós no ato de pedir desculpas. Apegar-se às nossas razões quando estamos privados de dar nosso afeto a outra pessoa e de receber dela o seu é apegar-se à miséria. E quando a miséria é a única coisa que nos resta, as considerações sobre se nossas razões são corretas ou não se tornam irrelevantes. Ainda que estejamos convictos de não ter sido possível agir de outra forma, há uma pessoa na relação com a qual o afeto se tornou sufocado no processo. Em vista disso, relaxar as defesas e pedir desculpas produz um efeito libertador. A sensação de libertação é evidente quando, pelo menos de nossa parte, abandonamos a posição do isolamento afetivo, paramos de ruminar nossas razões e manifestamos nosso pesar pelos sentimentos de uma pessoa que se machucou por algo que fizemos.
Que importa se a razão está do nosso lado ou não? Mais que pedir desculpas pelo que fizemos, devemos nos desculpar pelo sofrimento que provocamos nos outros. Se há alguém sofrendo por nossa causa, pouco importa se as razões para agir como agimos são suficientes ou não. Um pedido sóbrio e sincero de desculpas nos liberta, nos reaproxima do outro e pode sensibilizá-lo. E, mesmo que ele não se sensibilize e se mantenha ressentido, pelo menos de nossa parte as vias do afeto estarão abertas novamente; estaremos livres do peso de sustentar razões sem sentido e de nos mantermos na insustentável posição do isolamento afetivo. Já que não podemos voltar atrás e desfazer o que já está feito, pelo menos agora estaremos fazendo o possível para que as coisas se consertem. Fazemos a nossa parte e aceitamos a decisão que o outro tomar. Isso já é suficiente para aliviar o peso em nosso coração.
Temos dificuldade em pedir desculpas. Preferimos deixar que o tempo resolva as coisas. Somos educados para não deixar transparecer nossas mágoas, para passar por cima de pequenas ofensas, para engolir pequenos “sapos”; somos treinados, enfim, para tratar as pessoas que nos magoaram como se nada tivesse acontecido. Assim, quando estamos em falta com alguém, contamos que essa educação e o desejo da outra pessoa continuar de bem com a gente ajude-a a passar por cima do acontecido sem precisarmos nos retratar. Por que agimos assim? Pedir desculpas significa abandonar nossa posição e abrir mão de nossas razões para dar razão ao outro. Esse abandono e esse bater em retirada podem doer bastante quando, no conflito com alguém, a única coisa que nos resta é nossa posição e nossas razões. Numa situação de conflito, o outro em geral também nos machuca; ele também não abandona suas razões e sua posição. Na angustia e na solidão de termos sido machucados por quem não nos dá razão, a única coisa que nos resta é o apego à nossa posição e às razões que temos para também tê-lo machucado. Pode ocorrer também que o outro tenha suas razões para ficar chateado com algo que fizemos sem que a situação envolva conflito: O descumprimento de uma promessa, de um combinado, ou outra coisa qualquer que, aos seus olhos, configure uma falta nossa. Nesse caso, nossa tendência para deixar o tempo resolver as coisas é ainda maior. Fingimos que esquecemos e esperamos que o outro finja ter esquecido que fingimos ter esquecido. Amedronta-nos o fato que, nesse tipo de situação, as razões que temos para ter quebrado uma promessa ou um combinado não seriam aceitas nem por nós mesmos se estivéssemos na condição dele. E como enfrentar as cobranças de alguém quando a única coisa que temos são razões que nem nós mesmos aceitaríamos em seu lugar?
Abandonar nossa posição e abrir mão de nossas razões significa baixar a guarda e nos expor ao outro; significa abandonar uma posição bem guardada para ocupar outra que é frágil e abrir mão das próprias razões para dar razão a outra pessoa. Por medo dessas conseqüências, mantemo-nos firmes em nossa posição e em nossas razões. Mas, não percebemos que a miséria de estarmos privados da relação com o outro torna qualquer posição frágil e qualquer razão sem sentido. Não há posição mais frágil que a do isolamento afetivo e não há razão que seja suficiente quando usada para convencer a nós e ao outro que estivemos certos ao machucá-lo ou ao faltar com ele. O esforço de se manter no isolamento afetivo e de ruminar as razões que justificam nossas ações é extenuante, desgastante e nos fragiliza emocionalmente. A fragilidade emocional resultante de todo esse esforço é muito maior que a temida por nós no ato de pedir desculpas. Apegar-se às nossas razões quando estamos privados de dar nosso afeto a outra pessoa e de receber dela o seu é apegar-se à miséria. E quando a miséria é a única coisa que nos resta, as considerações sobre se nossas razões são corretas ou não se tornam irrelevantes. Ainda que estejamos convictos de não ter sido possível agir de outra forma, há uma pessoa na relação com a qual o afeto se tornou sufocado no processo. Em vista disso, relaxar as defesas e pedir desculpas produz um efeito libertador. A sensação de libertação é evidente quando, pelo menos de nossa parte, abandonamos a posição do isolamento afetivo, paramos de ruminar nossas razões e manifestamos nosso pesar pelos sentimentos de uma pessoa que se machucou por algo que fizemos.
Que importa se a razão está do nosso lado ou não? Mais que pedir desculpas pelo que fizemos, devemos nos desculpar pelo sofrimento que provocamos nos outros. Se há alguém sofrendo por nossa causa, pouco importa se as razões para agir como agimos são suficientes ou não. Um pedido sóbrio e sincero de desculpas nos liberta, nos reaproxima do outro e pode sensibilizá-lo. E, mesmo que ele não se sensibilize e se mantenha ressentido, pelo menos de nossa parte as vias do afeto estarão abertas novamente; estaremos livres do peso de sustentar razões sem sentido e de nos mantermos na insustentável posição do isolamento afetivo. Já que não podemos voltar atrás e desfazer o que já está feito, pelo menos agora estaremos fazendo o possível para que as coisas se consertem. Fazemos a nossa parte e aceitamos a decisão que o outro tomar. Isso já é suficiente para aliviar o peso em nosso coração.
3 de agosto de 2016
Conta uma lenda, que na Idade Média, um religioso foi injustamente
acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor do crime era
uma pessoa influente do reino e, por isso, desde o primeiro momento se
procurou um bode expiatório, para acobertar o verdadeiro assassino.
O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história.
O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que provasse sua inocência. Disse o juiz:
O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história.
O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que provasse sua inocência. Disse o juiz:
- Sou de
uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do
Senhor: vou escrever em um papel a palavra INOCENTE e em outro a palavra
CULPADO. Você pegará um dos papéis e aquele que você escolher será o
seu veredicto.
Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis com a palavra CULPADO, fazendo assim, com que não houvesse alternativa para o homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem, pressentindo a armação, fingiu se concentrar por alguns segundos a fim de fazer a escolha certa, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou-o na boca e engoliu. Os presentes reagiram surpresos e indignados com tal atitude. E o homem, mais uma vez demonstrando confiança, disse:
- Agora basta olhar o papel que se encontra sobre a mesa e saberemos que engoli aquele em que estava escrito o contrário.
Por pior que seja sua situação, ninguém conseguirá abater aquele que possuí a fé verdadeira. Mantenha a calma e tenha fé em si mesmo, o resto a vida se encarregará de lhe ajudar, basta ter sabedoria para fazer sua parte.
Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis com a palavra CULPADO, fazendo assim, com que não houvesse alternativa para o homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem, pressentindo a armação, fingiu se concentrar por alguns segundos a fim de fazer a escolha certa, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou-o na boca e engoliu. Os presentes reagiram surpresos e indignados com tal atitude. E o homem, mais uma vez demonstrando confiança, disse:
- Agora basta olhar o papel que se encontra sobre a mesa e saberemos que engoli aquele em que estava escrito o contrário.
Por pior que seja sua situação, ninguém conseguirá abater aquele que possuí a fé verdadeira. Mantenha a calma e tenha fé em si mesmo, o resto a vida se encarregará de lhe ajudar, basta ter sabedoria para fazer sua parte.
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